O meu tempo virou pó e se ergueu no corredor quando a tropa ali cruzou. O meu tempo se encharcou quando as águas vieram fartas nas cheias de São Miguel e Santa Rosa ... O meu tempo se perdeu em rodada de cavalo e ali ficou apertado, mas com cabresto na mão. O meu tempo se entanguiu quando o Agosto e o Minuano cortaram a sua carne, mas por tempo já curtido, em próprio pala se abrigou. O meu tempo, repetido, é tempo gasto em Sóis e Luas, invernias e mormaços. Em meu tempo nem o mango, ou o laço impôs fronteiras e divisas. O meu tempo é tempo velho e muito sábio por antigo. Por ser bueno é meu abrigo em tempos de solidão e sonoro se acomoda em verso e em canção. Esse tempo já judiado que de há muito tempo é tempo, me encontrou pelo caminho e me fez parar um momento. Vi o tempo que ali vinha e o tempo que atrás estava e percebi que meu presente em tempo antigo se encontrava. Assim segui em frente com meu tempo no costado ... Tempo que virou pó, se encharcou e se entanguiu, rodou, ficou apertado ..... mas de cabresto na mão.
De Araujo
Sentir al abrigo del Sol los recuerdos.
Crecer en la brisa que huele a poleo;
Ver que a las veredas asoman las sillas,
Buscando aire fresco...
Qué lindo chamigo, estar de regreso!
Con flores de campo y aromas de huerto.
Prenderme un ramito de amor en el pecho
Y hambriento de estrellas, mirando la noche,
Llenarme de cielo...
Volver a mi pueblo es sentir que lo quiero.
Notar que la vida se agranda en el pecho.
Entender de pronto quién soy y confiado;
Mirar a la gente a los ojos, creyendo...
Saber que a mi tierra por siempre me debo
Y darle en un canto mi voz y mis versos.
Vivir el milagro de ver que de a poco
Devuelvo lo mucho que me dio mi pueblo...
Qué lindo chamigo, andar hoy de nuevo
Las calles tranquilas bajo el Sol pueblero!
Llegar al arroyo que guarda mis sueños
Y desde la orilla, llorar con los Sauces
Y arder en los Ceibos...
Qué lindo chamigo, volver a mi pueblo!
Sentarme el domingo a charlar con los viejos
Vivir sin la urgencia implacable del tiempo,
Tomando unos mates, beberme de a sorbos
La vida en mi pueblo...